terça-feira, 31 de maio de 2011

Nem acredito!

Como disse no último post, o trabalho de casa da minha sexta sessão de fisioterapia é o de introduzir o dedo na vagina e alongar, movimentando o dedo para os lados e para trás, sentido que tudo aquilo é flexível e que cede à pressão. 

Fiz isso tudo, sem dor e sem desconforto. 

Estava eu a alongar quando comecei a pensar: 'ia jurar que cabem aqui dois dedos...' 

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Sessões de fisioterapia

Quando fui à minha segunda consulta com a psi apenas tinha ido à primeira sessão com a fisio e, como ela não introduziu nada na primeira sessão (e ainda bem! acho que não aguentava!), ainda não tinha o diagnóstico, ou seja, não sabia havia ou não contracção involuntária e como eram os meus músculos naquela zona.

A consulta com a psi serviu para eu perceber que este é um processo que pode ser divertido e em que só há ganho. Vou conhecer o meu corpo de outra forma, vou poder acrescentar à minha sexualidade outra dimensão. E isso só pode ser positivo...

Ok, também pensei (se bem que muito baixinho) e posso também é não conseguir... E se isso acontecer? Se acontecer, depois resolve-se, certo? 
Basta de complicações...

Falamos também de como os exercícios - os trabalho de casa da fisio - têm que ser preferencialmente encarados como momentos de descobertas e sensações e não como algo meramente técnico (para isso já tenho as sessões de fisio). 
É verdade que isto é mais fácil de dizer do que fazer, mas tenho que admitir que é uma óptima postura! E, em boa verdade,  tem dado muitos resultados!!

Passemos às sessões de fisioterapia...  Uma por semana...

Além da primeira sessão, até agora fiz cinco no total (ontem tive a mais recente) e uma constante de todas as sessões é que tudo me parece muito difícil de fazer, mas acabo por nas sessões seguintes sentir que 'Não acredito que não conseguia fazer uma coisa tão... fácil!'...

terça-feira, 24 de maio de 2011

Fisioterapia 'lá em baixo'??

A minha primeira consulta com a psi foi em Março deste ano, uma longa primeira consulta... 

Pensava que ia chegar lá, dizia o que tinha a dizer rápido, rápido e já estava. Mas não, demorou mais do que uma hora...

Na minha primeira consulta com a psi ela foi muito simpática e querida e fez-me sentir confortável ao falar de coisas que, à partida, não o são. Falei de mim enquanto 'Sofia' e de mim enquanto 'Sofia com vaginismo'. Fez-me desconstruir  a ideia que a minha higiene mental em relação à sexualidade não era assim tão perfeita como poderia pensar e que realmente isto da sexualidade tem uma complexidade que escapa à minha busca demasiado racional dos 'porquês',  'quandos', 'ondes' e 'comos'...

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Vaginismo e Psicoterapia

Após 4 anos a tentar ultrapassar isto decidi que ia pedir ajuda. 

Quando finalmente ganhei coragem para falar novamente com uma médica, fi-lo com uma médica que me acompanha desde miúda. Contei-lhe tudinho e perguntei-lhe se ela me poderia recomendar uma ginecologista que realmente compreendesse o meu problema. 

E aí, para minha genuína surpresa (acreditem que fiquei mesmo surpreendida), ela sugeriu-me consultar uma psicóloga que trabalha em sexologia. 

E, de repente, pensei 'mas porque é que isto não me ocorreu antes?'.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Tentar tratar o vaginismo...

Depois do diagnóstico de vaginismo feito pela minha ginecologista e do falhanço que foi o relaxante muscular oral aliado ao 'deixar que as coisas acontecessem naturalmente', comecei a minha busca por alternativas e, aí, a internet foi a minha melhor amiga nalguns momentos e a minha pior inimiga noutros. 

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Va-gi-nis-mo??

Foi-me diagnosticado formalmente vaginismo por uma ginecologista, após a introdução (muito dolorosa) do dedo da médica durante o exame. Mas a minha história começa muito mais cedo.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Porquê criar um blogue?

Quando comecei na minha 'saga' com o vaginismo, algo que sempre me preocupou (e continua a preocupar) era a falta de informação sobre o que é o vaginismo e como se pode tratar. Apesar de haver alguns sites que mencionam e definem o vaginismo como uma disfunção sexual feminina aliada à ausência ou dificuldade da penetração total ou parcial, vivendo em Portugal, não conseguia identificar a quem poderia recorrer para me ajudar a ultrapassar esse problema. Sim, porque como qualquer pessoa que lida com vaginismo bem sabe, não é qualquer ginecologista, psicólogo, médico, etc. que diagnostica e prescreve o tratamento adequado...

Penso que posso resumir a três as razões pelas quais criei este blogue:

O que é o vaginismo?

O título deste blogue é vaginismos (no plural) e não vaginismo (no singular) porque acredito que não se pode falar no vaginismo como algo abstracto.

Ele abarca situações muito diferentes que vão desde mulheres que conseguem introduzir tampões ou fazer exames ginecológicos até mulheres em que não entra nadinha.