segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ecografia endovaginal

Pronto, era inevitável.

A minha ginecologista adiou o mais possível, mas tive mesmo que fazer uma ecografia endovaginal. A sério, já há o papanicolau, a palpação com os dedos... Não chegava? Eu sei, são exames necessários, etc, etc, mas deixem-me lá desabafar que não acho isto nada bem. Tanto exame esquisito deixa-me por vezes frustrada por ter uma vagina e um útero...

Desabafo à parte, correu bem :)

O médico (sim, não foi a minha ginecologista solidária com a minha situação de ex-vagínica que fez o dito exame) não era lá muito querido, mas foi competente e não me magoou nada. Até porque disse que por eu ter o útero invertido (que mais me há-de acontecer?) a posição em que a sonda da ecografia tem que estar é mais desconfortável. Eu, sinceramente, não senti nenhum desconforto localizado. Só senti desconforto por estar ali naquela posição estranha e pelo médico ser estranho e ainda por cima estar uma assistente na sala a ajudar o médico a fazer anotações...

O procedimento: Estamos lá deitadas naquela cadeira medieval, o médico coloca um preservativo (sim, um preservativo) na sonda ecográfica e pede para quando encostar a sonda à entrada da vagina contrairmos e depois descontrairmos para entrar sem dor (e isso eu faço bem, já toda a gente sabe...). Depois da sonda estar bem lá dentro ele anda lá a ver como está o útero e os ovários e coisas assim... Ainda demora um pouquinho e é um alívio quando finalmente a sonda sai e posso voltar à minha condição de mulher longe daquela cadeira medieval....

Eu hoje estou para reclamar. Desculpem.
Mas, a sério, não custa mesmo nada. Mesmo com o útero invertido como eu :)

Aqui fica uma imagem para verem o que passei ;)



Aproveitem o restinho do Verão! :)

sábado, 3 de maio de 2014

Consulta com a ginecologista - versão 3.0

Voltei! :) :) :)

Depois de ter conseguido responder a todos os e-mails pendentes (que agradeço imenso!!!) resolvi que não passaria de hoje voltar ao blog. 

Se me tiver esquecido de alguém, reclamem, sim? ;)

É que já tenho saudades de escrever.

Antes que perguntem... gravidez nada. Mas continuamos a tentar :)

Tive a minha terceira consulta com a ginecologista. 

O que dizer?
Não custou nada. Não houve ansiedade e nem pensei muito no assunto. Nem antes, nem depois.
Gosto tanto do meu ex-vaginismo :)

Ok, não adoro fazer aqueles exames e ter o espéculo e os dedos da minha ginecologista dentro de mim.

Para não falar, naquela posição estranha e naquela cadeira que mais parece um instrumento de tortura.

Mas nada de dramas. Só desconforto...

Acho que o mais importante em ultrapassar o vaginismo é que, agora, esse desconforto não me causa dúvidas. 
Ou seja, logo após ter conseguido a primeira penetração vaginal todo e qualquer desconforto servia para me fazer duvidar se estaria curada ou não. Agora é bem diferente: todo e qualquer desconforto é atribuído a outra coisa qualquer ou nem sequer é uma questão. 

Uma questão que me colocam frequentemente é se, depois de ultrapassado o vaginismo, as relações com penetração vaginal correm 'normalmente'?

Não sei bem responder a isso. Acho que muitas vezes as penetrações vaginais podem correr de um modo um pouco atribulado (ou porque não se está lubrificada, ou porque o pénis vai demasiado fundo, etc, etc), mas não está relacionado com o vaginismo. Está relacionado com o facto de ser mesmo assim.

As vantagens das ex-vagínicas é que sabem resolver todas essas atribulações :)
Muito treino do pavimento pélvico dá nisso...

Espero que estejam tod@s bem.
Foi bom voltar!


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Pedido de Colaboração - Dor Sexual Feminina


O Papel da Qualidade da Relação e da Resposta do Parceiro na Dor Sexual Feminina

Encontra-se neste momento a decorrer um estudo online intitulado "O Papel da Qualidade da Relação e da Resposta do Parceiro na Dor Sexual Feminina ", integrado no Projeto de Mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde da Mestranda Lisete Ferreira. Inserido no SexLab (Centro de Investigação em Sexualidade Humana), da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, este é um estudo que se encontra sob a orientação do Prof. Dr. Pedro Nobre e da Prof. Dra. Cátia Oliveira. 

O presente estudo tem como principal objetivo avaliar as dimensões relacional e sexual na vivência da dor sexual feminina, em casais heterossexuais. Para este fim, solicitamos a participação de casais dos 18 aos 75 anos de idade, em que a mulher apresente um quadro de dor sexual.

Para participar basta seleccionar o respectivo link:

Mulher com dor sexual:

Respetivo companheiro:

Todos os questionários são completamente anónimos, não sendo pedidos dados que possam identificar as pessoas que a eles respondam.

Qualquer tipo de informação adicional poderá ser solicitada através do email lisete.ferreira15@gmail.com.

Agradecemos desde já a sua participação.

Pedido de Colaboração - Dor Sexual Masculina


Pedido de Colaboração – Estudo “Fatores Psicossociais na Dor Sexual Masculina

Neste momento, encontra-se a decorrer um estudo online intitulado “Fatores Psicossociais na Dor Sexual Masculina”, desenvolvido no SexLab – Centro de Investigação em Sexualidade Humana, da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto, e no âmbito da Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia Clínica e da Saúde de Raquel Pereira, sob a orientação do Prof. Dr. Pedro Nobre e da Prof.ª Dr.ª Cátia Oliveira.

O presente estudo aborda fatores psicossociais que influenciam a vivência da dor, e tem como objetivo contribuir para a compreensão  do perfil psicológico de homens portugueses que apresentem dor sexual. Geralmente, este é um quadro clínico de caráter crónico que afeta significativamente a qualidade de vida do paciente. Apesar de se associar, frequentemente, a uma causa orgânica, há muitos casos em que a dor surge como principal sintoma, associada à disfunção do pavimento pélvico, para os quais prevalece uma menor compreensão do fenómeno e menor eficácia dos tratamentos existentes.

A investigação no âmbito da dor mostra uma evidência crescente da influência de fatores de ordem cognitiva, afetiva e social no âmbito da dor, nomeadamente em contexto sexual. Contudo, não é clara a forma como estes se associam para explicar as caraterísticas e intensidade da dor, ou como a distingue de outras disfunções sexuais. Deste modo, o estudo pretende avaliar o papel das dimensões cognitiva, afetiva, sexual e orgânica, e a forma como estas se associam, para explicar a dor e a sua intensidade no contexto sexual.

Para este estudo, solicitamos a participação de homens maiores de 18 anos:
Ø  Que apresentem dor sexual;
Ø  Com outra problemática de natureza sexual;
Ø  Que não apresentem nenhuma destas dificuldades.
Acrescentamos que os questionários são ANÓNIMOS, sendo garantida total confidencialidade dos dados, usados exclusivamente para fins da investigação.
O acesso ao estudo é possível através do linkhttp://www.fpce.up.pt/limesurvey/index.php?sid=59719&lang=pt
Caso deseje esclarecer algúma dúvida ou partilhar um comentário, envie um email para: arlpereira.RP@gmail.com
Desde já, agradecemos a sua atenção.
Cumprimentos,
Raquel Pereira